quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DOENÇA INTERFERE SONO DO IDOSO



Síndrome da apneia noturna é uma doença que interfere no sono do idoso: várias vezes durante a noite, a pessoa pára de respirar durante alguns segundos. Ela precisa acordar para recuperar o fôlego, pela manhã, pode não se lembrar que isso aconteceu. Essa situação pode causar cansaço e sonolência durante o dia.
Outra doença que interfere no sono do idoso é a dos movimentos periódicos das pernas; durante o sono a pessoa idosa mexe muito suas pernas e seus pés, fazendo movimentos que parecem chutes, e que podem fazê-la acordar várias vezes durante a noite;
Dores de diversos tipos também podem interferir no sono do idoso, como; enxaqueca, úlcera, artrite (reumatismo, dor nas juntas), angina (dor no peito), doenças respiratórias como asma, bronquite e enfisema.
Incontinência urinária  interfere no sono do idoso, pois esse não consegue segurar a urina e pode urinar na cama, é obrigado a levantar várias vezes durante a noite para se trocar. Ou então, ele não consegue segurar a urina por muito tempo e precisa levantar várias vezes para ir ao banheiro urinar.
Problemas psicológicos também podem prejudicar o sono, como por exemplo, a ansiedade e a depressão.
Idosos que têm problemas mentais, como a demência, ou a doença de Alzheimer, podem ter sono bastante perturbado, acordando várias vezes durante a noite, confusos, caminhando de um lado para o outro, sem propósito, em vez de dormir. Isso coloca a pessoa em risco de se machucar, ao descer da cama e ficar andando muitas vezes no escuro e em pisos escorregadios, além de perturbar o sono do cuidador.
O uso de remédios para dormir (chamados de sedativos e de hipnóticos) pode interferir no sono do idoso e ainda piorar os problemas, em vez de ajudar a resolvê-los. Esses medicamentos só devem ser usados quando forem receitados pelo médico que conheça muito bem o paciente e os problemas que podem estar prejudicando seu sono.
Alguns problemas que esses remédios podem trazer para o idoso:
·         Nas pessoas idosas, o funcionamento do organismo é mais lento, e os efeitos dos remédios duram mais tempo. O idoso pode tomar o remédio à noite, e continuar a sentir-se sonolento durante o dia, em decorrência da ação daquele medicamento. Podem aparecer os problemas de memória, dificuldade em movimentar-se e tremores. Tudo isso aumenta o risco de o idoso sofrer acidentes, como quedas, durante o dia.
·         Muitos medicamentos para dormir aumentam a proporção do sono superficial, diminuindo portanto a quantidade de sono profundo, que já é pequena para os idosos. Isso pode resultar em menor sensação de repouso e bem-estar na manhã seguinte.
·         Os idosos que têm a síndrome de apneia do sono (que param de respirar por alguns segundos durante a noite) precisam acordar para recuperar o fôlego. O remédio para dormir pode impedi-los de acordar e, consequentemente, de voltar a respirar, ocorrendo à morte.
·         O próprio medicamento pode deixar de fazer efeito depois de algumas semanas de uso, tornando-se inútil.

É importante prestar atenção nas queixas do idoso a respeito do sono, observá-lo durante a noite, anotar todas as situações e descobrir qual é o tipo de problema que acontece com ele, o que interfere no seu sono, para verificar a melhor solução para a questão que se apresenta. Comunicar ao médico e a família, pode ser que haja necessidade de encaminhá-lo para exames específicos a fim de encontrar a causa que o aflige durante a noite e faz com que perca o sono.

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